Consumidores devem sentir alta no preço dos fluidos refrigerantes

Valores de produtos refrigerados e congelados e serviços de manutenção de ar-condicionado e sistemas de climatização devem ser impactados pelo repasse de valores na cadeia de distribuição

Com o aumento da fiscalização do governo chinês sobre a produção do ácido fluorídrico, que compõe a produção de HFCs, em setembro, os preços dos fluidos refrigerantes devem continuar em processo de alta. Após o aumento sentido no mercado brasileiro em abril deste ano, a expectativa era de que a situação estabilizaria no mês de setembro. Além da projeção não se concretizar, o repasse de valores em toda a cadeia de distribuição poderá pesar também no bolso dos consumidores em breve.

– A situação deve impactar, principalmente, os preços dos serviços de manutenção e reparos de sistemas de refrigeração e ar-condicionado, que hoje se estima ser o responsável pelo maior percentual de consumo de fluido refrigerante no Brasil. Considerando que o segmento que faz um uso mais considerável são os supermercados e estabelecimentos que comercializam produtos refrigerados e congelados, podemos prever a possibilidade deste impacto chegar nestes produtos também – destaca o CEO da RLX, Ramon Lumertz.

Após as medidas corridas na China, a Fluorita, mineral utilizado na produção do ácido fluorídrico, atingiu a maior alta dos últimos quatro anos no país oriental.

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